Sentimento de culpa é uma expressão de ansiedade ou de defesa contra ela, também, tem efeito do medo da reprovação.
Mas por que uma pessoa tem medo de reprovação? Em primeiro lugar, por causa da discrepância entre a fachada, que apresenta para si mesmo e para os outros, e as tendencias recalcadas que jazem por detrás; em segundo lugar, porque quer esconder o quão sensível e inseguro se sente; e finalmente, porque, mais do que os outros, tem necessidade da aprovação alheia que significa, para a pessoa, a segurança do afeto.
O medo de ser reprovado, também decorre de uma consciência moral rígida formada desde a infância. É o medo da censura, da autoridade dos pais introjetados, que tem raízes perdidas no tempo, quando os genitores começaram a exigir da criança um comportamento em contradição com seus impulsos infantis, condicionando a instalação do sentimento de culpa, cada vez que a criança percebia em si tais impulsos inaceitáveis ou cometia qualquer ação contraria à censura.
Quanto mais rígido e autoritário o comportamento dos pais, mais profundo o sentimento de culpa que a pessoa poderá carregar consigo. Mesmo quando adulto, com um código próprio de valores, a pessoa não consegue libertar-se do julgamento moral implacável que continua, a vigiá-la e condená-la, impedindo-a de viver uma vida livre, responsável e sadia.
Apenas através da psicoterapia a pessoa, terá a possiblidade de ressignificação da personalidade, ajudando a pessoa a elaborar o sentimento de culpa que está submisso.
O sentimento de culpa costuma manifestar-se através da autorrecriminação, sutil ou declarada; do medo de ser censurado, da impossibilidade de sentir prazer com a vida, da necessidade de punição através do sofrimento, do perfeccionismo, da hipersensibilidade em relação a qualquer desaprovação, da cautela para não cometer enganos; do refúgio na ignorância, na doença, na incapacidade e na posição de vítima frente ao mundo e na relação com as pessoas.
Enquanto existir sentimento de culpa, haverá também tendências irracionais de reparação do prejuízo causado, e essa reparação culposa só resulta em mais danos e sofrimentos.
O conflito será, portanto, uma constante em nossas vidas, sempre que encontramos a resposta que solucione um conflito, novo conflito aparecerá.
Embora constitua, junto com a ansiedade, um dos principais fatores em qualquer forma de desvio de personalidade, o conflito é, entretanto, componente significativo do comportamento saudável.
Fontes:
Ferraz, F. (1996). Das neuroses atuais à psicossomática. Percurso, 16 (1), 35-42.
Figueiredo, L. C. (2003). Elementos para uma clínica contemporânea Escuta: São Paulo.
Freud, S. (1905). Meus pontos de vista sobre o papel da sexualidade na etiologia das neuroses. Obras psicológicas completas de Sigmund Freud, vol. VII Imago: Rio de Janeiro, 1999.
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