PSICOLOGIA NA CONTEMPORANEIDADE

A investigação da natureza humana antecede, a História e a própria Filosofia. É claro que as perguntas e suas respostam são diferentes de acordo com a época e a sociedade. Mas, uma questão é certa: existe uma preocupação com o interior do Homem e com a maneira pela qual ele se relaciona consigo próprio e com seu ambiente está sempre presente.

Atualmente na contemporaneidade, numa era de rápidas transformações, essas questões se tornaram mais imperiosas. A crise de identidade, que era pertinente a adolescência, se generalizou pelas fases da vida e toma conta de todos nós que vivemos numa cultura ou modernidade líquida, sem valores definidos, em busca da própria identidade.

O homem se encontra preso em angústia, que caracteriza sua vida, num mundo imprevisível, caótico, competitivo, que valoriza o sucesso, a aparência física, a imagem, a juventude, a beleza, o dinheiro e status social.

Sem tempo para parar e pensar, sem poder se harmonizar com a natureza, e tantas vezes sem amigos, com quem possa conversar intimamente, sente-se sozinho, vazio e alienado. Cada vez mais dependente, preso a tecnologia e ao virtual. Numa engrenagem social, quase sempre desumana e cruel, o homem se vê pequeno, esmagado sem compreender o sentido da sua existência.

Como auxiliar uma pessoa frente a todos os impasses e dilemas contemporâneos? Como fazer emergir a reflexão sobre seu corpo, vivencias, relações, desenvolvimento intelectual, emocional, espiritual?

Onde encontrar respostas e soluções para estes problemas?

A Psicologia é uma ciência que tenta buscar recursos neste sentido; procura compreender o Homem, seu comportamento, para facilitar a convivência consigo próprio e com o outro. Propõe-se a fornecer subsídios para que saiba lidar consigo mesmo e com as experiencias da vida. Portanto, é a ciência do comportamento, compreendida numa sentido amplo. Vale considerar que comportamento não são apenas as reações externas, mas também a consciência e ao mesmo tempo aspectos inconscientes.

Há ainda uma polemica em torno da palavra comportamento ou mesmo do objeto e definição da psicologia. Seu objeto tem variado ao longo do tempo e sua pré-história confunde-se com a própria história da Filosofia. No sentido etimológico psique, ciência da alma ou estudo da alma.

 O nascimento da Psicologia como disciplina autônoma só ocorreu em 1879, em Leipzig, com a criação por Wundt do primeiro laboratório exclusivamente dedicado aos estudos psíquicos.

A Psicologia passa a ser considerada como ciência, pelo fato de os cientistas se dedicarem a estudos experimentalmente. Contudo, não se fala ainda em comportamento, conduta ou ação. Mantem-se o vocabulário cartesiano, distinguindo-se de um alado a consciência, sede das percepções, ideias, sentimentos e motivos, e de outro os movimentos.

No início do século XX, com o aparecimento das escolas psicológicas: Estruturalismo, Funcionalismo, Behaviorismo, Gestaltismo e psicanálise, ocorre um rompimento com o dualismo implícito na Psicologia, então definida como ciência do psiquismo ou dos fatos da consciência.

A Psicologia se preocupa com o Homem, diferentemente de qualquer outra ciência. Tem objeto determinado, objetivos caros, usa métodos definidos. Mas há fronteiras transdisciplinares com a Fisiologia, Ciências Sociais, Medicina, dentre outras. Por este motivo a Psicologia é considerada uma ciência biopsicossocial.

O campo da Psicologia é bastante vasto e trata de questões fascinantes para todos aqueles que desejam compreensão mais profunda de si próprios e de seus semelhantes.

Fontes:

BAUMAN, Z. Modernidade Líquida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2000.

BAUMAN, Z. O Mal–Estar da Pós-modernidade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1997.

BRUN, G. Pais, filhos & cia. ilimitada. Rio de Janeiro: Editora Record, 1999.

CECCARELLI, P. R. Configurações Edípicas da Contemporaneidade: reflexões sobre as novas formas de filiação. Pulsional Revista de Psicanálise, São Paulo: ano XV, nº 161, p. 88- 98, set. 2002.

FORBES, J. A Psicanálise do Homem Desbussolado: as reações ao futuro e o seu tratamento. Projeto Análise por Jorge Forbes, São Paulo: 2004. Disponível em: <http://www.jorgeforbes.com.br/index.asp>. Acesso em: 18 jul. 2024

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