Este artigo analisa os efeitos da dependência das redes sociais na saúde mental de jovens e adultos, com destaque para o aumento de crises de ansiedade, depressão, ideação suicida e fragmentação da realidade.
A partir de uma abordagem psicodinâmica contemporânea, são discutidos os conteúdos vazios, o esvaziamento das relações sociais e os impactos na vida familiar, profissional e afetiva. São apresentados pontos positivos e negativos, cuidados clínicos, alertas importantes e intervenções terapêuticas.
Ao final, indica-se a psicoterapia online ou presencial como recurso essencial, com referência à autora como profissional habilitada.
Introdução
As redes sociais transformaram profundamente a forma como os sujeitos se comunicam, se relacionam e constroem suas identidades. Embora ofereçam oportunidades de conexão, expressão e acesso à informação, seu uso excessivo e desregulado tem gerado impactos significativos na saúde mental.
A dependência digital, caracterizada pela compulsão em acessar plataformas como Instagram, TikTok, Facebook e X (antigo Twitter), está associada ao aumento de sintomas ansiosos, depressivos e à fragmentação da realidade subjetiva.
Conteúdos Vazios e Fragmentação da Realidade
Grande parte dos conteúdos consumidos nas redes sociais é marcada pela superficialidade, repetição e ausência de profundidade emocional. A exibição de vidas idealizadas, padrões estéticos inatingíveis e conquistas irreais contribui para:
- Distorção da autoimagem: O sujeito passa a se comparar com modelos irreais, gerando baixa autoestima.
- Fragmentação da realidade: A vida online se torna mais significativa que a vida concreta, dificultando a elaboração simbólica das experiências reais.
- Desconexão emocional: A busca por validação digital substitui o contato afetivo genuíno, esvaziando as relações interpessoais.
Impactos Psíquicos e Sociais
A dependência das redes sociais está diretamente associada a:
- Crises de ansiedade: O medo de exclusão (FOMO), a hiperestimulação e a comparação constante geram estados de alerta e angústia.
- Depressão: A sensação de inadequação e o isolamento emocional favorecem quadros depressivos.
- Ideação suicida: Estudos apontam aumento da ideação suicida entre usuários com dependência moderada ou grave da internet.
- Esvaziamento das relações:
- No trabalho: Redução da produtividade, distração constante e dificuldade de foco.
- Na vida familiar: Falta de diálogo, ausência de presença emocional e conflitos geracionais.
- Com amigos: Relações superficiais, baseadas em curtidas e interações digitais, sem profundidade afetiva.
Pontos Positivos das Redes Sociais
Apesar dos riscos, é importante reconhecer os aspectos positivos:
- Acesso à informação: As redes permitem o compartilhamento de conteúdo educativos e culturais.
- Expressão subjetiva: Usuários podem compartilhar pensamentos, sentimentos e experiências.
- Conexão com comunidades: Grupos de apoio e redes de pertencimento podem oferecer acolhimento emocional.
Cuidados e Alertas Importantes
- Estabelecimento de limites: Definir horários e contextos para o uso das redes sociais.
- Educação digital: Desenvolver senso crítico sobre os conteúdos consumidos e compartilhados.
- Identificação de sinais de alerta: Isolamento, irritabilidade, insônia, queda de rendimento e desinteresse por atividades reais.
- Busca por ajuda profissional: Evitar o adiamento da procura por psicoterapia, especialmente em casos de sofrimento emocional intenso.
Intervenções Terapêuticas
A atuação clínica deve considerar:
- Psicoterapia psicodinâmica: Favorece a elaboração simbólica das experiências e o fortalecimento do eu diante da pressão digital.
- Terapia cognitivo-comportamental: Trabalha crenças disfuncionais, promove autorregulação e reestruturação de hábitos.
- Grupos terapêuticos: Espaços de escuta coletiva que promovem vínculos reais e troca de vivências.
- Psicoeducação sobre dependência digital: Informar sobre os riscos e promover estratégias de uso consciente.
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Referências
[6] ESTADO DE MINAS. Quando a dependência digital se transforma em risco à saúde mental. Estado de Minas, 2025. Disponível em: Estado de Minas. Acesso em: 11 out. 2025.
[7] VEJA SAÚDE. Excesso de redes sociais está associado a 45% dos casos de ansiedade em jovens. Veja, 2024. Disponível em: Veja. Acesso em: 11 out. 2025.
[8] IBC. Refletindo sobre a saúde mental e o uso excessivo de redes sociais. Instituto Benjamin Constant, 2025. Disponível em: IBC. Acesso em: 11 out. 2025.
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Marina da Silveira Rodrigues Almeida – CRP 06/41029
Psicóloga Clínica, Escolar e Neuropsicóloga, Especialista em pessoas adultas Autistas (TEA), TDAH, Neurotípicos e Neurodiversos.
Psicanalista Psicodinâmica e Terapeuta Cognitiva Comportamental
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